Confraria dos Peixes

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Como estamos sendo enganados...

Eu sei que tinha comentado com meus confrades de que não iria mais escrever coisas sérias, pois este blog, pelo menos para mim, tem o intuito de descontrair, ser palco para assuntos interessantes, mas ao mesmo tempo engraçados. No entanto, não posso ficar calado diante de algo que descobri e com muito pesar que quebro minha "promessa".

É óbvio que o governo, a mídia, as grandes empresas, algumas religiões e às vezes até nossos pais tentam controlar nossos comportamentos, com uma visão de um mundo fácil e tranqüilo, como no caso das religiões, ou então com o tremendo caos, tentando despertar nosso interesse para que assista o jornal do dia seguinte, como nas mídias. As empresas nos omitem dados relevantes e a propaganda é puramente uma ilusão do produto, que sempre irá se encaixar no que queremos. Todos os sucos são "o melhor suco", todos os carros são "o mais potente da categoria", etc etc. As informações chegam até nós filtradas, alteradas e selecionadas, de forma que algumas que deveriam chegar, ficam pelo caminho.

Mas uma coisa me deixou estupefato nesta segunda-feira, quando estava almoçando no bandejão da USP em São Carlos. O almoço foi panqueca. Normal claro. O almoço foi panqueca. Ainda não sacou? O almoço foi panqueca!!! Pan, prefixo que no grego significa todo, tudo, todos. Queca, que do português de Portugal, quer dizer trepada, metida, transa. "Dar uma queca", significa "dar uma trepada". Num piscar de olhos meu almoço deixou de ser uma massa salgada recheada de carne e se transformou em uma panqueca, todos os sexos, uma reunião de sexo!


Algumas informações retiradas da Internet:


"Por volta de 1600, os ingleses tinham o hábito de misturar vinho ou brandy à massa da panqueca." - Massa a que o texto se refere, são as massas, grandes populações, no caso "massa da panqueca", uma conhecida sociedade secreta da qual realizavam orgias regadas a álcool.

"A expressão popular 'estar na panqueca', diz-se da pessoa que está sem cuidado, contente e satisfeita da vida." - Uma referência clara do verdadeiro significado da panqueca.

Este texto tem só um objetivo, abrir os olhos dos leitores do blog Confraria dos Peixes, para que não sejam tapados por nomes aparentemente simples e sem sentido, quando na verdade por trás, escondem interesses de mentes "superiores", que tentam nos enganar nos menores detalhes do cotidiano.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Redundâncias revolucionárias

Como sabemos, a luta pela igualdade entre os seres humanos, seja sincera ou dissimulada, é uma característica marcante de quase todos os movimentos revolucionários, desde a Revolução Francesa até as socialistas. Esses movimentos começaram, como não poderia deixar de ser, na Europa, e daí de alastraram para o restante do mundo.

O problema é que os pensadores europeus que orquestraram essas revoluções cometeram inúmeros erros por simples ignorância. A realidade da Europa não era a mesma que a do restante do mundo, de modo que as revoluções, ao serem transportadas de um lugar a outro, precisaram sofrer inúmeras adaptações em seus objetivos e estratégias. E onde quer que as adaptações tenham sido mal feitas, o resultado tem sido sempre um desastre.

O exemplo mais extremo do que estou dizendo pode ser visto justamente num dos pontos geograficamente mais distantes do berço das revoluções: o Extremo Oriente. Dadas as condições extremamente peculiares ali reinantes, os revolucionários deveriam ter percebido a situação e feito adaptações profundas em suas estratégias. Na verdade muitas foram feitas, mas não foram profundas o suficiente, como pretendo mostrar.

Tomemos como exemplo a China, que é a maior nação daquela região. O que um grupo revolucionário consciencioso, chegando ali, deveria ter percebido a fim de implantar a igualdade? Ora, deveria ter notado que nenhuma revolução era necessária ali. O motivo é notório, e de fato amplamente conhecido aqui no Ocidente: os chineses já são todos iguais.

Se esse fato óbvio tivesse sido percebido a tempo, e os propagandistas da revolução tivessem humildemente retornado aos seus lares, a Revolução Chinesa não teria ocorrido. O que seria ótimo, pois foi um esforço enorme e supérfluo, já que foi dispendido em nome de uma meta já concretizada há milhares de anos.